Arte do banner: Daniel Lima da Silva
Arte da logomarca: Filipe Figueiredo da Guia

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Começa hoje a semana de comemorações de 30 anos do Grupo Creche na Coxia



Para abrir as comemorações de 30 anos de arte e cultura na cidade de Cabo Frio e no interior do Estado do Rio de Janeiro, o Grupo Creche na Coxia inicia uma temporada teatral no Teatro Municipal de Cabo Frio. De quarta (07) à domingo (11) de outubro a população da Região dos Lagos terá a oportunidade de rever e prestigiar espetáculos teatrais, esquetes, música e diversas formas artísticas que o grupo promove há três décadas.

A programação começa na quarta-feira (07), às 20h, com os esquetes "O Sorvete", "Os Intrusos na Internet", e "O Homem da Sepultura".

Na quinta-feira (08) tem apresentação do espetáculo "Carroça dos Sonhos", dirigido por Silvana Lima. Sexta-feira (09) é a vez de "A Flor do Cerrado", também dirigido por Silvana Lima.
Sábado de manhã (10), na Praça Porto Rocha, apresentação do espetáculo "Circo Catatempo", dirigido por Tânia Arrabal e Cézar Valentim. Às 20h, no Teatro Municipal, apresentação do espetáculo "Woyzeck", uma produção da Unirio - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

No domingo (11) a programação começa às 19h, com o espetáculo "Magia das Águas", dirigido por José Facury Heluy. Seguido pelos esquetes "Meu Tom Solitário" e "A Cantora Antropomórfica". A temporada termina com apresentação musical do Creche na Coxia, relembrando músicas compostas pelo grupo e sucessos da Mpb. O ingresso custa R$ 10 inteira e R$ 5 meia.


O grupo - Criado em 1979 por um grupo de estudantes sob o nome de Grupo Teatral “Ziembinski”, o “Creche” ganhou novo nome somente em 1988, quando os casais do grupo tiveram seus filhos, (seis meninos) e levaram as crianças para a Coxia em seus dias de ensaios.
Com o “Ziembinski”, o grupo obteve seu primeiro prêmio em 1984 no Festival FETAERJ de Teatro com o espetáculo “Aluga-se para Verão”, um texto que deflagrava a descaracterização cultural da cidade em função do turismo exacerbado. O texto conquistou a cidade pela sua temática vista tão de perto pelos cabo-frienses. Com os trabalhos seguintes: “Bailei na Curva”, “O Auto do Trabalhador”, “Baco, o Teatro”, etc. o grupo ganhou nome, espaço, patrocinadores e conquistou uma platéia que lotava o único teatro da cidade (particular) em suas temporadas.
Desde então, com montagens que vão desde teatro de rua, passando por teatro de bonecos, pesquisa da linguagem do teatro para crianças e jovens, entre várias outras experiências, o grupo veio se especializando, criando núcleos de música, direção musical, criação de textos, direção, confecção e trabalho com máscaras, adereços e bonecos.

Em 1994, para comemorar seus 15 anos de existência, o “Creche” brindou o público da cidade com um espetáculo de pesquisa histórica sobre as brigas entre os dois partidos políticos do início do século XX. Lotou o teatro (ainda particular) da cidade e conseguiu mobilizar a comunidade artística e os simpatizantes pelas artes para uma manifestação política em prol da construção de um Teatro Municipal, que começou no início de 1995.

Responsável pela criação do projeto da obra do Teatro Municipal de Cabo Frio e o primeiro grupo a se apresentar no espaço com o espetáculo “Causos de um Cabo que já sei foi...” da escritora e diretora Silvana Lima, em julho de 1997, o grupo mantém sua filosofia de luta por uma política capaz de implantar cada vez mais o teatro na cidade de Cabo Frio, assim como na Região dos Lagos.O Grupo Creche na Coxia, ao longo de seus 30 anos de trabalhos ininterruptos, configura-se como um dos grupos consolidados mais antigos do Brasil.
*

Nenhum comentário: